ÓLEO DE ALHO

Parte Utilizada: Os bulbos;

Princípios Ativos:

Abundantes fructosanas ( em torno 75%). Óleo essencial (0,2-0,3%): garlicina, aliína ou sulfóxido de alilcisteína (1%), que é hidrolizada pela aliinasa produzindo alicina (responsável pelo odor característico de alho), que se transforma rapidamente em disulfurico de alilo*.
Pequenas quantidades de vitaminas (A1, B2, B6, C), adenosina, sais minerais: ferro, silício, azufre, iodo.
*Se considera que 1mg de aliína ( S-alkilcisteína sulfoxido) eqüivale a 0,45 mg de alicina.

Ação Farmacológica:

As fructosanas produzem uma ação diurética. A ação dos componentes do óleo essencial é considera responsável pela maior parte dos efeitos: vasodilatador periférico, antihipertensivo, hipolipemiante (inibe a sínteses do colesterol e taxa de triglicéris), antiagregante plaquetário, hipoviscosizante (reduz a viscosidade plasmática); hipoglucemiante, bactericida, antifúngico, antiviral, amebicida, vermífugo.

 Indicações:

O uso tópico: Dermato micoses, paradontopatías, hiperqueratosis. Cabelos oleosos.

 Efeitos Secundários:

O consumo de alho, devido as drusas de oxalatos, pode produzir irritação intestinal. Por via externa pode produzir dermatites de contato, por seu efeito vesicante. O óleo essencial puro pode provocar náuseas.